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Márcio Moraes
no leito solidário de uma floresta altiva descansem por favor a minha poesia
E-books
Machado de Assis - Marcha Fúnebre
Autoria:
Machado de Assis
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67 KB
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PDF
Sinopse:
O DEPUTADO Cordovil não podia pregar olho uma noite de agosto de 186... Viera cedo do Cassino Fluminense, depois da retirada do Imperador, e durante o baile não tivera o mínimo incômodo moral nem físico. Ao contrário, a noite foi excelente, tão excelente que um inimigo seu, que padecia do coração, faleceu antes das dez horas, e a notícia chegou ao Cassino pouco depois das onze. [...]
 
Machado de Assis - Maria Cora
Autoria:
Machado de Assis
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86 KB
Formato:
PDF
Sinopse:
UMA NOITE, voltando para casa, trazia tanto sono que não dei corda ao relógio. Pode ser também que a vista de uma senhora que encontrei em casa do comendador T... contribuísse para aquele esquecimento; mas estas duas razões destróem-se. Cogitação tira o sono e o sono impede a cogitação; só uma das causas devia ser verdadeira. Ponhamos que nenhuma, e fiquemos no principal, que é o relógio parado, de manhã, quando me levantei, ouvindo dez horas no relógio da casa. [...]
 
Machado de Assis - Mariana
Autoria:
Machado de Assis
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PDF
Sinopse:
"QUE SERÁ FEITO de Mariana?" perguntou Evaristo a si mesmo, no largo da Carioca, ao despedir-se de um velho amigo, que lhe fez lembrar aquela velha amiga. Era em 1890. Evaristo voltara da Europa, dias antes, após dezoito anos de ausência. Tinha saído do Rio de Janeiro em 1872, e contava demorar-se até 1874 ou 1875, depois de ver algumas cidades célebres ou curiosas, mas o viajante põe e Paris dispõe. Uma vez entrando naquele mundo em 1873, Evaristo deixou-se ir ficando, além do prazo determinado; adiou a viagem um ano, outro ano, e afinal não pensou mais na volta. Desinteressara-se das nossas cousas; ultimamente nem lia os jornais daqui; era um estudante pobre da Bahia, que os ia buscar emprestados, e lhe referia depois uma ou outra notícia de vulto. Senão quando, em novembro de 1889, entra-lhe em casa um reporter parisiense, que lhe fala de revolução no Rio de Janeiro, pede informações políticas, sociais, biográficas. Evaristo refletiu. [...]
 
Machado de Assis - Memórias Póstumas de Brás Cubas
Autoria:
Machado de Assis
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PDF
Sinopse:
É após a morte que Brás Cubas decide narrar suas memórias. Nesta condição, nada pode suavizar seu ponto de vista irônico e mordaz sobre uma sociedade em que as instituições se baseiam na hipocrisia. O casamento, o adultério, os comportamentos individuais e sociais não escapam à sua visão aguda e implacável, nesta obra fundamental de Machado de Assis. Sinopse disponível em: http://www.skoob.com.br/livro/797-memorias-postumas-de-bras-cubas. Acesso: 18 abr. 2014.
 
Machado de Assis - Miss Dollar
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
Era conveniente ao romance que o leitor ficasse muito tempo sem saber quem era Miss Dollar. Mas por outro lado, sem a apresentação de Miss Dollar, seria o autor obrigado a longas digressões, que encheriam o papel sem adiantar a ação. Não há hesitação possível: vou apresentar-lhes Miss Dollar. Se o leitor é rapaz e dado ao gênio melancólico, imagina que Miss Dollar é uma inglesa pálida e delgada, escassa de carnes e de sangue, abrindo à flor do rosto dous grandes olhos azuis e sacudindo ao vento umas longas tranças louras. A moça em questão deve ser vaporosa e ideal como uma criação de Shakespeare; deve ser o contraste do roastbeef britânico, com que se alimenta a liberdade do Reino Unido. Uma tal Miss Dollar deve ter o poeta Tennyson de cor e ler Lamartine no original; se souber o português deve deliciar-se com a leitura dos sonetos de Camões ou os Cantos de Gonçalves Dias. O chá e o leite devem ser a alimentação de semelhante criatura, adicionando-se-lhe alguns confeitos e biscoutos para acudir às urgências do estômago. A sua fala deve ser um murmúrio de harpa eólia; o seu amor um desmaio, a sua vida uma contemplação, a sua morte um suspiro. [...]
 
Machado de Assis - Missa do Galo
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
NUNCA PUDE entender a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite. A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. [...]
 
Machado de Assis - Noite de Almirante
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
Deolindo Venta-Grande (era uma alcunha de bordo) saiu do arsenal de marinha e enfiou pela rua de Bragança. Batiam três horas da tarde. Era a fina flor dos marujos e, de mais, levava um grande ar de felicidade nos olhos. A corveta dele voltou de uma longa viagem de instrução, e Deolindo veio à terra tão depressa alcançou licença. Os companheiros disseram-lhe, rindo: — Ah! Venta-Grande! Que noite de almirante vai você passar! ceia, viola e os braços de Genoveva. Colozinho de Genoveva... [...]
 
Machado de Assis - O alienista
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Machado de Assis
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Sinopse:
As crônicas de Itaguaí, contam que viveu ali em tempos remotos um certo médico o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza do lugar e o maior dos médicos do Brasil, Portugal e Espanha. Com o fim de estudar a loucura, ele trancafia no asilo que construíra e dera o nome de Casa Verde, um quinto da população da vila. Para ele o normal seria algo homogêneo repetido ao infinito, qualquer pessoa com um gesto ou pensamento que fugisse a rotina era objeto de seus estudos. A população aterrorizada se revolta, e aí outros tantos passam a morar no asilo. Mas, Simão Bacamarte tão atento às estatísticas, lembra que a norma está sempre com a maioria, e que é esta afinal quem tem razão. Refaz a teoria, solta os recolhidos e sai ao encalço daqueles poucos que, possuíam coerência moral. Em pouco tempo ele cura a todos, ninguém mais possuía nobres sentimos morais. Só um. Ele o próprio alienista era o único digno de ser trancafiado na Casa. Sinopse disponível em: http://www.skoob.com.br/livro/1142-o_alienista. Acesso 8 nov. 2013.
 
Machado de Assis - O caso da vara
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
DAMIÃO fugiu do seminário às onze horas da manhã de uma sexta-feira de agosto. Não sei bem o ano, foi antes de 1850. Passados alguns minutos parou vexado; não contava com o efeito que produzia nos olhos da outra gente aquele seminarista que ia espantado, medroso, fugitivo. Desconhecia as ruas, andava e desandava, finalmente parou. Para onde iria? Para casa, não, lá estava o pai que o devolveria ao seminário, depois de um bom castigo. Não assentara no ponto de refúgio, porque a saída estava determinada para mais tarde; uma circunstância fortuita a apressou. Para onde iria? Lembrou-se do padrinho, João Carneiro, mas o padrinho era um moleirão sem vontade, que por si só não faria cousa útil. [...]
 
Machado de Assis - O Enfermeiro
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
Parece-lhe então que o que se deu comigo em 1860, pode entrar numa página de livro? Vá que seja, com a condição única de que não há de divulgar nada antes da minha morte. Não esperará muito, pode ser que oito dias, se não for menos; estou desenganado. [...]
 
Machado de Assis - O Espelho
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo. [...]
 
Machado de Assis - O País das Quimeras
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
"O país das quimeras" é, possivelmente, um dos mais antigos contos de Machado. Em 1866 o conto reaparece como "Uma excursão milagrosa". A urdidura é idêntica nas duas versões. Um poeta divagador, Tito, após sofrer uma decepção amorosa, executa estranha viagem ao "país das quimeras". Esta "viagem" ocorre em estado ambíguo de consciência do poeta, entre o sono e a vigília. A viagem é a realização "concreta" das "viagens" (devaneios) dos poetas e demais pessoas que se distraem da realidade com quimeras (reflexões e imaginações vazias). Percebe-se, porém, um sentido filosófico quando se verifica ser o "país das quimeras" o lugar onde se fabricam as quimeras do mundo social real. Ou seja, onde as ocupações dos homens são desmascaradas enquanto arbitrárias, precárias e formais. Tais quimeras têm por função possibilitar que os indivíduos se distraíam do seu nada original. (MAIA NETO, José Raimundo. O ceticismo na obra de Machado de Assis. São Paulo: Annablume, 2007, p. 83.)
 
Machado de Assis - O Segredo do Bonzo
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
Atrás deixei narrado o que se passou nesta cidade Fuchéu, capital do reino de Bungo, com o padre-mestre Francisco, e de como el-rei se houve com o Fucarandono e outros bonzos, que tiveram por acertado disputar ao padre as primazias da nossa santa religião. Agora direi de uma doutrina não menos curiosa que saudável ao espírito, e digna de ser divulgada a todas as repúblicas da cristandade. [...]
 
Machado de Assis - Pai Contra Mãe
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
A ESCRAVIDÃO levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha-deflandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dous para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber. perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dous pecados extintos, e a sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. Mas não cuidemos de máscaras. [...]
 
Machado de Assis - Quincas Borba
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
Este livro conta a história do ingênuo professor Rubião, mineiro de Barbacena, que recebe como herança todos os bens do filósofo Quincas Borba, mais a incumbência de tomar conta de seu cão - também denominado Quincas Borba -, e divulgar a filosofia conhecida como Humanitismo.
 
Machado de Assis - Sem olhos
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
O conto publicado originalmente no Jornal das Famílias em 1876. Em “Sem olhos”, conto de Machado de Assis, contudo, o que encontramos é uma figura de um fantasma que suscita menos temor que pena, já que, antes de sua aparição, entramos em contato com toda a história de injustiça e covardia que levou Lucinda à morte – mutilada pelo marido, movido por ciúmes. Texto extraído de: GONÇALVES, Aline Pereira. Sem olhos nem nariz: um estudo sobre contos de Machado de Assis e N. Gogol. Disponível em: http://www.ufjf.br/darandina/files/2010/01/Aline-Pereira-Gon%C3%A7alves.pdf. Acesso: 26 out. 2013.
 
Machado de Assis - Teoria do Medalhão
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
- Estás com sono? - Não, senhor. - Nem eu; conversemos um pouco. Abre a janela. Que horas são? - Onze. - Saiu o último conviva do nosso modesto jantar. Com que, meu peralta, chegaste aos teus vinte e um anos. Há vinte e um anos, no dia 5 de agosto de 1854, vinhas tu à luz, um pirralho de nada, e estás homem, longos bigodes, alguns namoros... - Papai... [...]
 
Machado de Assis - Um cão de lata ao rabo
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
Era uma vez um mestre-escola, residente em Chapéu d’ — Meus rapazes disse ele. Chegou a ocasião de brilhar e mostrar que podem fazer alguma coisa. Abro o concurso e dou quinze dias aos concorrentes. No fim dos quinze dias, quero ter em minha mão os trabalhos de todos; escolherei um júri para os examinar, comparar e premiar. — Mas o assunto? perguntaram os rapazes batendo palmas de alegria. — Podia dar-lhes um assunto histórico; mas seria fácil, e eu quero experimentar a aptidão de cada um. Dou-lhes um assunto simples, aparentemente vulgar, mas profundamente filosófico. [...]
 
Machado de Assis - Um esqueleto
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Machado de Assis
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Sinopse:
Um esqueleto, de Machado de Assis, tem como tema central o drama de ciúmes, complicado com outros elementos macabros. Este conto foi baseado em fato real, e o tal esqueleto seria o de uma cantora lírica francesa, a bela Eugênia Mege, que ao chegar ao Brasil se apaixonara por um médico de grande clínica da antiga capital do Império, o Dr. Antônio José Peixoto. Assassinada pelo marido ciumento, seu corpo fora depois roubado da sepultura pelo amante, que lhe armara o esqueleto e o colocara, numa vitrine, em seu consultório, como um caçador ardente que colecionasse os seus troféus. O louco que protagoniza a narrativa é insano, desenrolando-se a trama entre peripécias medonhas que devem ter feito correr um calafrio pelas alvas e castas espinhas das leitoras do "Jornal das Famílias", onde foi publicado inicialmente. O epílogo é, entretanto, abrandado pelo mesmo artifício das outras narrativas: o nefasto personagem Dr. Belém, um doente mental, seria realmente um louco. Se tivesse existido... “Mas o Dr. Belém não existiu nunca", pondera Machado, "eu quis apenas fazer apetite para o chá...”. E o autor reduz a narrativa, aterradora até então, aos “cestos de costuras”. Em Um esqueleto, a situação é macabra até os últimos parágrafos, narrada com "marcas de veracidade"; no entanto, é desfeita no final, e a história não passa de um embuste. Sinopse disponível em: http://www.passeiweb.com/ estudos/livros/um_esqueleto_conto_machado Acesso: 26 out. 2013.
 
Machado de Assis - Um Homem Célebre
Autoria:
Machado de Assis
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Sinopse:
— AH! o senhor é que é o Pestana? perguntou Sinhazinha Mota, fazendo um largo gesto admirativo. E logo depois, corrigindo a familiaridade: — Desculpe meu modo, mas. .. é mesmo o senhor? Vexado, aborrecido, Pestana respondeu que sim, que era ele. Vinha do piano, enxugando a testa com o lenço, e ia a chegar à janela, quando a moça o fez parar. Não era baile; apenas um sarau íntimo, pouca gente, vinte pessoas ao todo, que tinham ido jantar com a viúva Camargo, Rua do Areal, naquele dia dos anos dela, cinco de novembro de 1875... Boa e patusca viúva! Amava o riso e a folga, apesar dos sessenta anos em que entrava, e foi a última vez que folgou e riu, pois faleceu nos primeiros dias de 1876. Boa e patusca viúva! Com que alma e diligência arranjou ali umas danças, logo depois do jantar, pedindo ao Pestana que tocasse uma quadrilha! Nem foi preciso acabar o pedido; Pestana curvou-se gentilmente, e correu ao piano. Finda a quadrilha, mal teriam descansado uns dez minutos, a viúva correu novamente ao Pestana para um obséquio mui particular. [...]
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