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Márcio Moraes
no leito solidário de uma floresta altiva descansem por favor a minha poesia
E-books
Cecília Meireles - Romanceiro da Inconfidência
Autoria:
Cecília Meireles
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443 KB
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PDF
Sinopse:
Na segunda metade do século XVIII, na cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto), um grupo conspirou para tornar a região independente de Portugal. Corriam o mundo idéias de revolução e liberdade, mas a metrópole intensificava o controle fiscal, à medida que as jazidas de ouro de Minas Gerais davam sinais de esgotamento. Em 1789 esse grupo foi delatado, a Coroa fez uma devassa, prendeu e julgou os revoltosos por crime de inconfidência. Eles foram condenados à morte, e Tiradentes – um dos líderes – foi enforcado e esquartejado. Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, é a obra literária que recuperou o episódio e contribuiu para dar-lhe um novo lugar na memória nacional. Cecília – uma das maiores poetas brasileiras –, por meio de versos narrativos imbuídos de seu estilo único, a um só tempo coloquial e altamente poético, dá voz aos fantasmas do passado. Preferindo os dramas humanos às discussões políticas, ela conta o que foi ouvido, sentido e pensado nas ruas e casas mineiras, e faz Vila Rica se universalizar e se eternizar. Trata-se, como diz a autora, de “uma história feita de coisas eternas e irredutíveis: de ouro, amor, liberdade, traições...” (Sinopse disponível em: https://www.lpm.com.br/site/default.asp?Template=../livros/layout_produto.asp&CategoriaID=626470&ID=908371). Imagem de Capa Ilustrativa: L&PM.
 
Clarice Lispector - Felicidade Clandestina
Autoria:
Clarice Lispector
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PDF
Sinopse:
No conto Felicidade Clandestina, Clarice Lispector narra, em primeira pessoa, a história de uma menina apaixonada por livros que é enganada por uma colega cruel. A colega, filha de dono de livraria, promete emprestar-lhe um exemplar de Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato, mas por vários dias adia a entrega, alimentando falsas esperanças e provocando sofrimento. O ponto de virada ocorre quando a mãe da colega descobre o que está acontecendo e obriga a filha a entregar o livro. A narradora, então, vive uma experiência de prazer intenso e secreto ao finalmente ter o livro em mãos. A "felicidade clandestina" do título está nesse deleite íntimo e silencioso de ter acesso ao objeto tão desejado, revelando a força transformadora da leitura e o valor das pequenas conquistas que tocam a alma.
 
Cláudio Manuel da Costa - Poemas escolhidos
Autoria:
Cláudio Manuel da Costa
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Sinopse:
Em Poemas escolhidos, estão reunidos os principais traços da obra de Cláudio Manuel da Costa: o rigor estético e métrico, a exaltação da natureza e da simplicidade, as reflexões morais e a dualidade entre campo e cidade. Transitando entre o preciosismo barroco, o lirismo arcádico e a melancolia romântica, o poeta inconfidente é um dos mais importantes da literatura brasileira. (Disponível: https://www.saraiva.com.br/poemas-escolhidos-col-saraiva-de-bolso-7586491/p. Acesso: 27 maio 2020)
 
Eça de Queirós - A cidade e as serras
Autoria:
Eça de Queirós
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Sinopse:
Paris, França, segunda metade do século XIX. Na cidade mais cobiçada da época, o progresso tecnológico e as novidades da parafernália moderna seduzem a elite burguesa. Com Jacinto Galião, não é diferente. Rico, gordo e amante da vida urbana, o protagonista desta história não economiza elogios – muito menos dinheiro! – ao desfrutar dos luxos e ócios promovidos pelo entusiasmo futurista. Logo, porém, o leitor vai descobrir que todo esse burburinho de futilidades começa a cansá-lo. E ninguém melhor que José Fernandes, narrador-personagem, para contar em detalhes como e por que Jacinto troca a agitação urbana pela vida simples do campo, instalando-se na bucólica cidade de Tormes, encravada numa região serrana, no interior de Portugal. (Sinopse disponível em: http://www.saraiva.com.br/a-cidade-e-as-serras-4059758.html?pac_id=125162&gclid=CIz8nKOiw9ICFQWBkQod_v8GZA)
 
Eça de Queirós - O crime do Padre Amaro
Autoria:
Eça de Queirós
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3 MB
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Sinopse:
Publicado em 1875, 'O crime do padre Amaro' gerou polêmica, escândalo e revolta, sobretudo nos meios eclesiásticos e na alta sociedade. Tratava-se da primeira obra de ficção do jovem Eça de Queiroz (1845-1900). A razão do escândalo - no romance, o recém-ordenado padre Amaro vai trabalhar na cidade portuguesa de Leirira (onde o próprio Eça de Queiroz viveu no período que escreveu a obra). Lá, colocando em prática o que aprendera no seminário, depara-se com as contradições e as impossibilidades do catolicismo tal como pregado e praticado. E acaba envolvendo-se de maneira perigosa com a jovem Amélia, num drama levado à mais alta realização pela narrativa e estilística do autor. O livro inaugura o chamado realismo na literatura portuguesa, e descrições tão cruas de hipocrisias envolvendo o clero, a própria religião católica e a sociedade burguesa chocaram o moralismo da época. (Sinopse disponível em: https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/literatura-internacional/romances/o-crime-do-padre-amaro-5046465. Acesso: 20 nov. 2018)
 
Eça de Queirós - O primo Basílio
Autoria:
Eça de Queirós
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Sinopse:
Luísa e Jorge formam o típico casal da burguesia lisboeta. Jorge, funcionário público, viaja a trabalho para o interior de Portugal. A monotonia da vida de casada torna-se insuportável para Luísa e ela se envolve com o primo, Basílio, seu primeiro amor, recém-chegado de Paris. Instaurado o triângulo amoroso, surge Juliana, a invejosa e vingativa criada, que, encontrando cartas de Luísa dirigidas a Basílio, passa a chantagear a patroa, ameaçando entregar as provas da traição a Jorge. (Sinopse disponível em: https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/didaticos/paradidaticos/leitura-integral/o-primo-basilio-54819. Acesso: 20 nov. 2018)
 
Eleanor Porter - Pollyanna
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Eleanor Porter
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Sinopse:
Narrativa que impressiona leitores do mundo todo pela intemporalidade de temas que fazer de Poliana uma obra eterna e ainda hoje um grande sucesso, pois resgata valores pessoais como bondade, respeito e solidariedade. É a comovente história de Poliana, órfã de pai e mãe, que vive muitas dificuldades mas aprende com o pai, um homem sábio, o “jogo do contente”, que a fortalece no dia-a-dia. Então o ensina aos outros para transmitir algo bom. A obra desencadeou nos EUA e no mundo uma impressionante onda de esperança, otimismo, boa vontade e sensibilidade às questões alheias. Uma verdadeira batalha de humanização!! (Sinopse disponível em: http://lelivros.love/book/download-poliana-eleanor-h-porter-em-epub-mobi-e-pdf/)
 
Euclides da Cunha - Os Sertões
Autoria:
Euclides da Cunha
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Sinopse:
Os sertões – marco fundamental nos estudos sobre a formação do imaginário nacional, ao lado de Casa-grande e senzala e Raízes do Brasil – foi escrito a partir de um trabalho jornalístico sobre a rebelião de Canudos, liderada por Antonio Conselheiro e duramente reprimida pelo governo. Baseada em teorias deterministas em voga na época, a obra aborda cientificamente a influência do meio sobre o homem, como mostra a própria estrutura dos capítulos: “A Terra”, “O Homem”, “A Luta”.Parte da riqueza do livro reside no fato de ele retratar a mudança de opinião do escritor que, movido por um espírito patriótico e republicano, via com maus olhos a revolta dos “fanáticos” defensores da monarquia, alinhado ao restante da elite letrada, que não tolerava a insurgência de um grupo, considerando-a uma ameaça ao projeto civilizatório do Brasil, do qual o ideal positivista de “ordem e progresso” era o lema. Dificilmente classificável, devido à mescla de jornalismo, literatura e estudo sociológico, o livro adianta temas-chave do Modernismo e tem como um de seus legados a incorporação do ponto de vista local – nesse caso, do Brasil profundo –, por meio de uma linguagem grandiosa e repleta de contrastes. (Sinopse disponível em: https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/literatura-nacional/os-sertoes-46351555).
 
Franz Kafka - A metamorfose
Autoria:
Franz Kafka
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Sinopse:
A metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. Sem a menor cerimônia, o texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante - o famoso Gregor Samsa - transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana - tudo no estilo transparente e perfeito desse mestre inconfundível da ficção universal. (Sinopse disponível em: http://www.saraiva.com.br/a-metamorfose-4897920.html?pac_id=125162&gclid=CJeSh-Wgw9ICFVMIkQod6J8Fgw)
 
Garcí Rodriguez de Montalvo - Amadis de Gaula
Autoria:
Garcí Rodriguez de Montalvo
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Sinopse:
Amadis de Gaula é uma obra marcante do ciclo de novelas de cavalaria da Península Ibérica do século XVI. Apesar de se saber que a obra existe desde, pelo menos, o século XIV, a versão definitiva mais antiga, actualmente conhecida, é a de Garcia Rodríguez de Montalvo, impressa em língua castelhana em 1496, provavelmente (a edição mais antiga conservada é de 1508), e denominada Los quatro libros de Amadís de Gaula. Tudo indica, contudo, que a versão original era portuguesa e muito anterior. O próprio Montalvo reconhece ter emendado os três primeiros livros e ser apenas autor do quarto. A obra Amadis de Gaula, depois de uma introdução em que se afirma que foi encontrada num baú enterrado, se inicia com o relato dos amores furtivos entre o Rei D. Perion de Gaula (Gales) e a Infanta D. Elisena da Bretanha, que deram lugar a uma criança abandonada numa barca. A criança, Amadis, é criada pelo cavaleiro Gandales. Mais tarde, Amadis vai em busca das suas verdadeiras origens, o que o leva a meter-se em fantásticas aventuras, sempre protegido pela feiticeira Urganda e perseguido pelo mago Arcalaus, o encantador. Atravessa o arco encantado dos leais amadores no centro da Ilha Firme, luta contra o terrível monstro Endriago, matando-o. Passa por todo o tipo de perigosas aventuras, pelo amor da sua amada Oriana, filha do Rei D. Lisuarte da Grã-Bretanha. (Sinopse disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Amadis_de_Gaula)
 
George Orwell - 1984
Autoria:
George Orwell
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Sinopse:
O livro é considerado um clássico moderno. Ele questiona, de diversas formas e em vários momentos, os excessos delirantes do poder. Além disso, embora tenha sido publicado em 1949, mostra-se muito atual ao tratar de questões atemporais, que atingem todos que o leem, independentemente da idade, sexo, cor ou classe social. É por esses motivos, dentre outros, que “1984” é tido como um livro indispensável para o entendimento da história moderna e é altamente recomendado para empresários, funcionários de diferentes segmentos e universitários de diversos cursos. O livro não é só uma crítica ao totalitarismo, mas também um alerta sobre o nível de submissão dos indivíduos. (Sinopse disponível em: https://www.saraiva.com.br/1984-2655792.html?pac_id=123134&gclid=EAIaIQobChMIxcnFp83z4AIVkg-RCh3kjADcEAYYAiABEgJ_u_D_BwE. Acesso: 8 mar. 2019). E-book compartilhado de: http://home.ufam.edu.br/edsonpenafort/GEORGE%20ORWELL%20-%201984.pdf
 
Gil Vicente - A farsa de Inês Pereira
Autoria:
Gil Vicente
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Sinopse:
A Farsa de Inês Pereira é uma peça de teatro escrita por Gil Vicente. Nela o autor retrata a ambição de uma criada da classe média portuguesa do século XVI. obra foi escrita a partir de um desafio lançado por pessoas que duvidavam do talento de Gil Vicente. O autor concordou em escrever uma peça que comprovasse o provérbio "Mais quero um asno que me carregue do que cavalo que me derrube". Sinopse disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Farsa_de_In%C3%AAs_Pereira
 
Gil Vicente - Auto da Alma
Autoria:
Gil Vicente
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Sinopse:
O Auto da Alma é uma composição dramática que faz parte do teatro de Gil Vicente, e que foi apresentado à corte no ano de 1518. Trata-se de uma peça de caráter religioso e moralista. No Auto da Alma a situação conflituosa é gerada por uma alma que deve voltar à sua unidade divina, mas acaba encontrando outros interesses que divergem deste propósitos. O Diabo tenta a todo custo seduzi-la com as riquezas da terra, enquanto o anjo busca dissuadi-la das tentações do Diabo. As ações da peça são representadas pelas paradas da alma pelo caminho, ao ouvir as tentações diabólicas. O conflito só é resolvido quando o anjo e a alma se encontram em frente a Madre Santa Igreja e esta lhe absolve dos pecados pelas lágrimas e sofrimentos de Jesus, que morreu para a redenção dos pecados. A peça é carregada de tensão do começo ao fim, visto que a alma fica o tempo todo dividida entre o desejo de continuar o caminho e as tentações. (Sinopse disponivel em: https://www.infoescola.com/livros/o-auto-da-alma/)
 
Gil Vicente - O auto da barca do inferno
Autoria:
Gil Vicente
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Sinopse:
O Auto da Barca do Inferno (ou Auto da Moralidade) é uma complexa alegoria dramática de Gil Vicente, representada pela primeira vez em 1517. É a primeira parte da chamada trilogia das Barcas (sendo que a segunda e a terceira são respectivamente o Auto da Barca do Purgatório e o Auto da Barca da Glória). Os especialistas classificam-na como moralidade, mesmo que muitas vezes se aproxime da farsa. Ela proporciona uma amostra do que era a sociedade lisboeta das décadas iniciais do século XVI, embora alguns dos assuntos que cobre sejam pertinentes na atualidade. Diz-se "Barca do Inferno", porque quase todos os candidatos às duas barcas em cena – a do Inferno, com o seu Diabo, e a da Glória, com o Anjo – seguem na primeira. De facto, contudo, ela é muito mais o auto do julgamento das almas. Sinopse disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Auto_da_Barca_do_Inferno
 
Gil Vicente - O velho da horta
Autoria:
Gil Vicente
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Sinopse:
O Velho da Horta é uma peça de enredo, na qual se desenvolve uma ação contínua e encadeada, em torno de um episódio extraído da vida real, ou em torno de uma série de episódios envolvendo uma personagem central, ou articulando uma ação dramática homogênea e completamente desenvolvida, com um travejamento mais complexo, com começo, meio e fim. O argumento gira em torno das desventuras de um homem já entrado nos anos e seu frustrado amor por uma jovem que vem à sua horta comprar verduras. Por meio do diálogo entre o velho e a jovem, Gil Vicente capta a crueza de uma situação que oscila entre o ridículo e o ilusório. O Velho apaixonado deixa-se levar por um amor imprudente e obcecado; a Moça, motivo dos sonhos do Velho, é irônica, sarcástica e retribui as declarações de amor com zombarias. Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/361/1/O-VELHO-DA-HORTA---Gil-Vicente-Resumo/Paacutegina1.html
 
Goethe - Os sofrimentos do jovem Werther
Autoria:
Goethe
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Sinopse:
A literatura alemã divide-se em antes e depois de Os sofrimentos do jovem Werther. Ao escrever Werther, em 1774, Johann Wolfgang Goethe alcançava sua primeira obra de sucesso e, de quebra, dava início à prosa moderna na Alemanha. Werther não é, simplesmente, um romance em cartas assim como Nova Heloísa de Rousseau ou Pamela de Richardson. Esta que é uma das mais célebres obras de Goethe é o romance de uma alma, uma história interior. Dilacerante, arrebatada é a história de uma paixão literalmente devastadora. Com enorme repercussão quando do seu lançamento, Werther foi um testemunho de como a literatura tinha poder de agir na sociedade. Não foram poucos os suicídios atribuídos ao romance. (Sinopse disponível em: https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/literatura-internacional/romances/os-sofrimentos-do-jovem-werther-554398).
 
Gonçalves Dias - I-Juca Pirama
Autoria:
Gonçalves Dias
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Sinopse:
A heroica estória de um guerreiro tupi que cai prisioneiro da tribo timbira.
 
Gonçalves Dias - Leonor de Mendonça (teatro)
Autoria:
Gonçalves Dias
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Sinopse:
“Leonor de Mendonça” é uma das quatro peças que o poeta romântico Gonçalves Dias escreveu, data de 1846 e é considerada um dos primeiros trabalhos teatrais do Brasil. Nela, tem-se o bom e velho triângulo (ou “pseudotriângulo”) amoroso. As personagens principais são Leonor de Mendonça (Duquesa de Bragança), D. Jaime (Duque de Bragança) e Antônio Alcoforado.
 
Gonçalves Dias - Os Timbiras
Autoria:
Gonçalves Dias
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Sinopse:
Epopeia indianista inacabada de Gonçalves Dias, é uma narração dividida em uma introdução e quatro cantos. É o ponto exato em que o mito do bom selvagem, constante desde os árcades, acabou por fazer-se verdade artística, e o poemeto épico I-Juca Pirama - a mais acabada realização do indianismo na poesia brasileira. Nos poemas são narrados os feitos de guerreiros timbiras, principalmente do chefe Itajuba e do jovem guerreiro Jatir. Altamente idealizados, estes índios falam apenas em valor, coragem, guerra e honra, num mundo habitados por inimigos vis, piagas (pajés) sábios e guerreiros valorosos. O autor usa e abusa de termos em tupi e do verso branco (sem rima). A obra Cantos era composta dos primeiros quatro cantos de Os Timbiras. Gonçalves Dias não pôde concluir o poema, pois antes disso faleceu num desastre. Em Os Timbiras, a civilização luso-brasileira é apresentada como usurpadora de uma terra que tinha outros senhores, uma “nação que tem por base / Os frios ossos da nação senhora, / E por cimento a cinza profanada / Dos mortos, amassada aos pés de escravos”. E em poemas como O Canto do Piaga e Deprecação os pajés pressagiam os horrores da colonização: “Não sabeis o que o monstro procura? / Não sabeis a que vem, o que quer? / Vem matar vossos bravos guerreiros, / Vem roubar-vos a filha, a mulher!”. (Disponível: https://www.passeiweb.com/estudos/livros/os_timbiras. Acesso: 27 maio 2020)
 
Gregório de Matos - O Burgo
Autoria:
Gregório de Matos
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Sinopse:
"O Burgo" é a primeira das quatro partes de série de poemas "Crônicas do Viver Baiano Seiscentista", escrita por Gregório de Matos. Nessa parte, não há outras divisões. É composta apenas por um poema homônimo.
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