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Márcio Moraes
no leito solidário de uma floresta altiva descansem por favor a minha poesia
Textos

Banco de Praça

 

No banco de uma praça, homem repouso.

Outrora seu assento era no palco,

Mas do álcool o vício seu recalco

Impediu o seu voo, resta o pouso.

 

Mas a arte nunca dorme dizer ouso,

Aos dedos violão sente desfalco,

Abandonar o chão, seu catafalco,

E sair deste estado de repouso.

 

A música também é viciante,

Nunca deixa dos dedos o talento,

É triste ano, porém é mês advento.

 

É Santo amor de Espírito cantante,

Ao lado sentar para que se pasce,

No banco de uma praça, homem renasce.

Márcio Adriano Moraes
Enviado por Márcio Adriano Moraes em 23/12/2020
Alterado em 26/01/2024
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