Seguindo uma trilha no meio da floresta,
Penetrando o vento em nossos corpos pelos poros,
Vamos unidos, sem deixar nenhuma fresta,
À casa da montanha, visada nos olhos.
E no trajeto, ungindo teu ventre com óleos,
Vou sonhando com nossa belíssima festa,
Brilham os fogos, vislumbro-a com todos os focos,
Tocando teu umbigo e beijando tua testa.
Teu sorriso voa como uma borboleta,
Ou melhor, como um colibri em meio às flores,
Perfumando velozmente toda alameda
Que nos leva ao monte com um arco de cores.
E ao tocar meu abdômen a teu, minha beleza,
Rei e rainha somos em nossa realeza.