É mais lustrosa a plena flor-mulher,
Na idade madura balzaquiana,
Por capítulos da comédia humana,
Na sábia ciência de quem se é,
Pelos passos calçados de seu pé,
Na travessia da vida rosiana,
Nas tintas-lambidas da Frida que a ama,
No peito de meu coração até.
Ao alto os braços se elevam numa prece:
Por tudo aqui vivido se agradece!
E eu cá, por ser você minha metade.
Minha morena, sinta bem seus anos!
Pois frágeis somos nós, simples humanos,
E ao seu lado eu viva a melhor idade!