Poéticas Gerações
Na infância graças dadas ao Abreu,
Nas horas deste longo pesadelo,
Descansar solitário leito zelo
Na floresta Azevedo, e entre este breu
Negreiro de um condor, o navio ateu,
O voo de uma pomba, era o modelo,
Mas canto do calvário, filho tê-lo
Nunca mais, delirante hora morreu.
Em Dias de naufrágio, sabiás
Cantam em além-túmulo de Vaz.
Não há como abrandar nenhum gemido,
Porque Guerra faz parte deste escarro
Dos Anjos que acedeu o seu cigarro,
Simbolismo da Cruz que nunca olvido.
Márcio Adriano Moraes
Enviado por Márcio Adriano Moraes em 31/05/2018
Alterado em 30/03/2021