Mestres
Mestres claros, brandos de reinos negros,
Peitos abertos a uma guerra nata,
A pena sempre é mais forte que a espada,
Pupilos em defesa dos guerreiros.
Um terrorista, troianos e gregos,
Mãos unidas, pendão branco de Esparta.
Somos alvos, vítimas de uma malta,
Mas temos bom caráter, sempre os mesmos.
Para aqueles que ensinam a aprender,
Confiança de que basta querer
E tudo que faz bem realizar.
E que venham nos derrubar com fogo,
Mas nesta guerra nós somos o todo
E não há temporal que pare nosso ar...
In:
Via Crucis, 2009, p. 45.