Poesia publicada no Jornal de Notícias, dia 26 de abril de 2014, dentro das comemorações dos Cinquenta anos do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Montes Claros .
As bodas de um Colégio de Ouro
O fogo libertário de um dragão riscou o Caminho Novo. Era o tempo de reinado, de minas, de quintos, de iluminados. Era a Arcádia de pastores que ansiava um locus novus. E, descendo do cavalo, marchou o dentista prático. Seu caminho era a forca; seu destino, um legado. Sua alcunha, na República, gravada está num livro de aço. Mártir cívico do Brasil, patrono militar, herói de uma Pátria. Hasteado numa bandeira, seu nome, Tiradentes, ensina aos jovens uma lida: de que a glória se escreve com a vida.
Sob as asas históricas desse baluarte, emergiu, na mineira Montes Claros, o Colégio Militar desta cidade. As grades da cadeia foram roídas por mãos que celebraram a educação. A Justiça, que em seu seio trancafiou detentos, deixou que outro fio se tornasse o alimento. Com as bênçãos de Trindade e da Imaculada Conceição, reveste-se o prédio em centro de formação. Mestres docentes de fardas acolhem crianças fantásticas, cujos olhos veriam o verdadeiro ensinamento. E, assim, se principia uma história de educandos, de professores e de famílias.
Mas o espaço para a sabedoria não se limita. Era chegada a hora de abandonar aquela esquina de Camilo e de João. Outros muros hão de erigir na Militar Avenida de então. E com recursos que custavam a chegar, fez a força de pais policias a se ajuntar. O Lázaro que, por ordem de Jesus, na Bíblia ressuscitou; outro Lázaro, aqui, Deus com sua luz o ajudou. Com olhar sonhador do novo prédio, forças voluntárias se apoiaram. E juntos, com o suor que não tem preço, ergueram o Educandário hoje magno.
Cinquenta anos se passaram e com eles tantos formados, jovens cujos passos foram deixados no solo deste quartel. Homens e mulheres que hoje tecem chamas votivas da História. Seus caminhos seguidos por filhos de pais que só lhes desejam o bem. Seja a escrita deste ouro de agora o perpétuo louvor e glória. Que a ciência, a arte e o pão não sejam somente canção. Seja o estandarte de luz e vitória a lembrança do Mártir de abril. E que daqui brotem confidentes que transformem o Brasil.
Márcio Moraes
O VIII Seminário de Literatura Brasileira pretende reunir professores, críticos de literatura brasileira e alunos da graduação e da pós-graduação em Letras, com o objetivo de discutir os diálogos com a tradição e os diversos movimentos das traduções entre línguas ou entre linguagens. O evento possibilitará o intercâmbio cultural de professores e alunos da graduação e da pós-graduação em Letras da Unimontes com professores, alunos e pesquisadores de outras instituições brasileiras ou de outras nacionalidades que tenham estudado ou estejam desenvolvendo investigações sobre essas questões que o título do VIII seminário instiga.
Para informações acesse o site:
Prezados
Compartilho com todos a satisfação de ter sido agraciado como um dos sonetistas premiados no 7º Festival Internacional de Sonetos da Academia Jacarehyense de Letras (SP).
Recebi ontem, dia 22 de março de 2014, o comunicado de que nosso soneto "Renascença" ficou na 31ª colocação, no total de 50 premiados, do Concurso que contou com a participação de poetas de todo o Brasil e de outros países de Língua portuguesa.
A divulgação oficial dos resultados e entrega dos prêmios ocorrerá no dia 28 de março de 2014, durante a Solenidade Comemorativa dos 10 anos de Fundação da Academia Jacareyense de Letras, na Câmara Municipal de Jacareí-SP.
Para ler o poema premiado acesse o link:
http://www.marcioadrianomoraes.com/visualizar.php?idt=4740339
1ª Etapa:
•Filme Os Inconfidentes, direção de Joaquim Pedro de Andrade (Brasil/Itália, 1972, 100 minutos)
•Romanceiro da Inconfidência, Cecília Meireles (qualquer edição)
•Capitães de Areia, Jorge Amado (qualquer edição)
•Poema: “Infância”, Carlos Drummond de Andrade
•Música: “Meu Guri”, Chico Buarque de Holanda
2ª Etapa:
•Poemas: “Canção do exílio”, Gonçalves Dias; “Canção do exílio”, Murilo Mendes; “Nova Canção do exílio”, Carlos Drummond de Andrade; “Canção do exílio facilitada”, José Paulo Paes; “Lisboa Aventuras”, de José Paulo Paes; “Canção do Exílio”- Casimiro de Abreu;
•“Jogos florais I e II”, Antônio Carlos de Brito (Cacaso)
•Música: “Sabiá”, de Antônio Carlos Jobim e Chico Buarque de Holanda
•Contos Escolhidos, Machado de Assis. Editora Martin Claret
•Casa de Pensão, Aluísio Azevedo (qualquer edição)
•Quarto de despejo, Carolina Maria de Jesus
3ª Etapa:
•Passaporte para a China: crônicas de viagem. Lygia Fagundes Telles. São Paulo: Companhia das Letras, 2011
•Passaporte. Fernando Bonassi. São Paulo: Cosac Naify, 2001
•Contos: “Felicidade Clandestina”, Clarice Lispector; “A menina de lá” e “Soroco, sua mãe, sua filha”, de João Guimarães Rosa (esses últimos integram o livro Primeiras estórias. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira)
•Filme: A menina que roubava livros
•Alguma literatura: crônicas. João Caetano Canela
Outras informações no site da Cotec: http://www.cotec.unimontes.br/
para encantar os poetas
uma mulher deve usar
para encantar os poetas
sua divina beleza
ou apenas palavras certas
8 de março
parabéns a todas as mulheres: internacionais, nacionais e, sobretudo, mineiras!
Márcio Moraes