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Márcio Moraes
no leito solidário de uma floresta altiva descansem por favor a minha poesia
Textos

Soneto premiado no 38º Concurso Literário da Universidade de Sorocaba - UNISO (2019)
Colocação: menção honrosa
Sorocaba - SP

 

Nada Vale

 

Se a história eternizou Minas Gerais

Como o centro do minério de ferro,

Barragens de rejeito é o tom severo

Que reverbera o grito de muitos ais!

 

Ó lama da jusante, por que vais

Reduzir natureza e seres a zero...

Trabalho socorrista com esmero,

O medo de tragédia uma mais!

 

As brumas matinais se escureceram,

Oiticica em silêncio em Inhotim,

O mundo vê de pessoas o fim,

 

Piedade de Paraopeba esperam.

Mariana, Brumadinho... que se pare

Toda essa tristeza, pois nada Vale!

Márcio Adriano Moraes
Enviado por Márcio Adriano Moraes em 04/02/2019
Alterado em 26/01/2024
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